.uma evolução. STJ


Finalmente vemos decisões que mostram que o Brasil está evoluindo em seus conceitos e que o Poder Judiciário vem acompanhando a mentalidade de seus jurisdicionados.

Dia 27 de abril de 2010, o Superior Tribunal de Justiça , manteve a decisão de adoção de duas crianças por um casal de lésbicas da cidade de Bagé (RS).

Com tal decisão cria-se um precedente jurídico que permitirá aos casais homossexuais abandonar a prática usada atualmente de adoção individual para evitar problemas legais.

Brilhantemente expôs o Ministro João Otávio de Noronha,  que o fato de a relação ser homoafetiva não influenciaria na opção sexual dos adotados e, ainda, que a adoção vai permitir às crianças melhor amparo e qualidade de vida. “Vem toda essa questão moral e vamos deixar as crianças no abrigo onde sofrem violência?”, indagou Noronha ao plenário.

Tal explanação demonstra inequivocamente que temos que nos despir dos preconceitos e pensar a cada dia mais nas crianças, que por muitas vezes são abandonadas em abrigos, aguardando na fila de adoção, que se posterga por excesso de burocracia...
As crianças pedem e possuem o direito de estarem abrigadas no seio de uma família, não importando se trata-se de uma família constituída de um casal de homem/mulher, ou de mulher/mulher, ou de homem/homem, e ainda que monoparental.

As crianças precisam é de afago, carinho, atenção.

Enfim, o Brasil avança...

1 comentários:

Nane Mourilhe disse...

É um grande avanço e muito bem vindo. O velho argumento de que a opção sexual dos pais influenciaria na dos filhos, cai por terra se raciocinarmos que se heterossexuais formam filhos homossexuais, contrário senso não há justificativa para homossexuais não formarem filhos heterossexuais.

Parabéns pelo Blog!

Elaine Carreiro
http://sermulherinteligente.blogspot.com

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